DEUS E POLÍTICA PELO BEM COMUM E O ESTADO NO CUIDAR DAS PESSOAS
O Partido da Fé e
da Política traz em seu nome a associação entre Deus e política. Não apenas uma
associação conceitual entre a fé em Deus e a política, mas uma possibilidade de
prática a ser vivenciada no dia a dia das ações partidárias. Um espaço de
aprendizados no qual o partido pretende demonstrar como perfeitamente possível se
discutir e se vivenciar questões de fé em Deus e questões de política no
cotidiano de nossa democracia representativa.
Isto considerando
uma compreensão básica: tanto o conceito de Deus quanto o de política trazem a
ideia de cuidados de uns para com os outros. Deus nos sugere os cuidados de
forma individual do tipo um para um ou um para poucos; e de forma coletiva, no
formato um para muitos. Neste caso, a política assume esse ideal de realizar a
incumbência que Deus nos propõe nos aspectos que a pessoa individual não
consegue.
A realização
dessa incumbência sugere a instituição de uma estrutura de poder que organiza a
vida das pessoas na sociedade. Essa estrutura é o Estado cujo poder nos submete
a todos e a todas por meio de suas leis. A política é o cenário no qual ocorrem
as possibilidades de realização dessa incumbência. Por meio da política, o Estado
cria as condições de realização do ideal divino de cuidar das pessoas
observando os princípios da coletividade: o interesse público e a efetivação
do direito como possibilidades de realização do Bem Comum e por meio deste
a efetivação da justiça.
Pelo interesse
público, espera-se que se prescindam os interesses particulares de quaisquer
naturezas em favor da coletividade pela qual e para a qual o Estado destine a
sua ação sempre em observância à soberania do interesse coletivo em relação aos
particulares.
Pela efetivação
do direito, espera-se que toda a população disponha dos mesmos direitos aos
bens e serviços sob a tutela do Estado conforme a necessidade individual. Por
essa razão, para cumprir o seu papel na sociedade cabe ao Estado suprir as
necessidades da população, já que para a qual destina a sua ação. Por essa
razão, criam-se as estruturas necessárias a esse atendimento.
Evidenciam-se
essas estruturas no conjunto de órgãos públicos entre os quais o Estado
distribui o seu poder e manifesta a sua vontade de cuidar das pessoas,
provendo-lhes dos serviços necessários à promoção da vida digna com segurança e
bem-estar.
Para esse
intento, alcançar o Bem Comum torna-se o principal propósito do Estado para o
qual deve convergir toda a estrutura estatal material e humana. E tudo isso por
meio da política, âmbito no qual se realiza o ideal divino de se cuidar das
pessoas por meio do Estado.
Por isso, é
fundamental observar a forma como o Estado se estrutura e como é administrado
por seus governos. Dessa estrutura depende o desenvolvimento das políticas de
atendimento à população em suas distintas necessidades ou demandas; dependem as
possibilidades de alcance do Bem Comum.
Da forma como é
administrado depende a vida com satisfação e bem-estar num grau maior ou menor.
É a forma pela qual se evidencia a predisposição do governo a usar as
estruturas do Estado em observância aos princípios da coletividade ou
negligenciando-os em prol de interesses particulares.
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