UM
PARTIDO POLÍTICO TEMENTE A DEUS
COMPREENDA ESSE CONCEITO
Neste vídeo, apresento algumas ideias sobre essa expressão “temente
a Deus”. Você sabe o que é ser uma pessoa temente a Deus? E um partido político
temente a Deus como assim se define o Partido da Fé e da Política? Que Deus é esse que exige de nós um temor?
Neste vídeo você saberá um pouco sobre esse conceito.
O Partido da Fé e da Política traz em sua construção a ideia de se instituir
como um partido Temente a Deus. Essa é uma ideia estatutária a ser
desenvolvida no Programa do partido. Mas neste vídeo você saberá o porquê de o
partido se definir como um partido temente a Deus. Vejamos então o significado
dessa expressão.
Em nossa compreensão usual, quando usamos o verbo temer geralmente
é no sentido de recear que algo ruim aconteça. Como nos dizeres: “Eu temia
tanto que isso acontecesse” ou “O que eu tanto temia aconteceu”. Neste caso, o temer
se refere a uma sensação, a uma inquietação em torno de algo que poderia ou não
acontecer, mas se acontecesse nos desagradaria.
Noutras vezes, usamos o mesmo verbo temer no sentido de sentir
medo de algo, algo determinado, medos distintos porque vários são os motivos de
medo. Tanto que às vezes dizemos: “tenho medo disso ou daquilo”. “Receio isso
ou aquilo”. “Meu medo é que isso aconteça”. “Eu “morria” de medo disso!”.
Mas em nenhum desses casos usamos a palavra temente. Quando a usamos
geralmente é no sentido de respeito a um Ser muito superior que consideramos de
muita reverência. Por essa razão, a palavra temente é atribuída sobretudo
ao Deus Altíssimo porque em nossa vida, em nossas relações não há ser mais
superior do que ele.
Afinal, ele é o Todo Poderoso, o Deus Altíssimo! Por isso, o respeito
neste caso assume uma dimensão muito maior e distinta do respeito referido a
nossas relações humanas. Distinta de quaisquer conotações de medo. Assim em vez
de dizer “Respeito tanto Deus que chego a sentir medo de não o respeitar” digo apenas
que “Sou temente a Deus” sem referência ao medo.
Mas por quê? Por que não referência ao medo? Porque o respeito associado
ao temor a Deus torna secundário o medo, minimiza-o e até o neutraliza, pois o
subverte a seu favor no imperativo: seja temente a Deus! Pois é preciso ser temente
a Deus para não ter medo porque quem teme a Deus não tem medo. Sejamos então
tementes a Deus! E tenhamos nele a segurança!
Parece contraditório? Não é. Não quando compreendemos o que significa ser
temente a Deus, respondendo aquela pergunta inicial. Vamos ver?
Para mais compreender esse conceito, primeiro vamos entender o propósito
de Deus em nossa vida. Ele nos criou? Sim! À sua imagem e semelhança? Sim! Para
quê? Para que nos tornássemos cada vez mais a sua imagem e semelhança.
Como? Realizando em nós por nosso agir individual e por nosso livre arbítrio
as suas qualidades possíveis para nós humanos. Quais qualidades? Aquelas que o definem
como Deus de bondade, de misericórdia, de compaixão, de perdão, de amor, de justiça e assim
por diante.
Mas de que forma? Sendo o que ele é. Deus é bondade? Sejamos também bondosos
e bondosas. É misericordioso? Também o sejamos. É justo e compassivo? Sejamos
compassivos também! Tenhamos compaixão uns dos outros e pratiquemos a justiça assim
como Deus o faz. Ele nos perdoa? Perdoemos também uns aos outros! E assim por
diante. Claro que tudo relativamente à nossa condição humana limitada.
Ou seja: com exceção de sua infinitude, imortalidade e eternidade, Deus espera que
desenvolvamos todas as suas demais qualidades; porém, limitadas à nossa pequenez
humana. Desenvolver suas qualidades é a condição para que cresçamos à sua
imagem e semelhança. Esse é o primeiro propósito de Deus em nossa vida: que
sejamos semelhantes a ele.
E tudo isso se traduz na qualidade que sintetiza todas as demais: Deus
Cuidador. Ele cuida de nós para que consigamos nos desenvolver à sua imagem
e semelhança. Sem os cuidados dele, sem a sua ajuda, por nós próprios corremos
o risco de não conseguir. Daí o fato de sermos tementes a Deus muito nos ajuda a seguir esse propósito porque atribuímos a nós próprios esse temor: isto é, passamos a ter medo de nós mesmos, medo de ferir a Deus, de magoá-lo frente aos seus propósitos.
Deus Cuidador então é mais uma qualidade de Deus a se instituir
como também nossa. Essa qualidade sintetiza todo o amor de Deus por nós, pois
quem ama, cuida! Ele nos ama tanto que cuida para que nos tornemos cada vez
mais semelhantes a ele no seu jeito de amar. E nos ama tanto que assumiu a
forma humana para estar entre nós em seu filho Jesus Cristo e nos ensinar os
seus ensinamentos diretamente.
Mas Deus não nos criou à sua imagem e semelhança a troco de nada. Com que
propósito então ele nos criou assim? Para amar uns aos outros como ele nos ama.
Para cuidar uns dos outros como ele cuida. Eis então mais um propósito de Deus
em nossa vida: cuidar uns dos outros assim como ele cuida de todos nós.
Isto porque assim como todas as qualidades de Deus revelam seus cuidados
para conosco, seu amor infinito, misericordioso e compassivo, ele espera que
cuidemos igualmente uns dos outros ao realizarmos em nós as suas qualidades. Por
isso e para isso, criou-nos à sua imagem e semelhança.
Como então podemos cuidar uns dos outros? Sendo obedientes a Deus,
realizando a sua vontade, fazendo o que ele pede que façamos, observando os
ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo. Eis então outro propósito de Deus
para conosco: ser obediente a ele, propósito esse que sintetiza os demais, pois
somente pela obediência a Deus é que podemos cuidar uns dos outros. E quanto
mais cuidamos mais nos revelamos obedientes a Deus, mais revelamos nosso amor
fraterno e mais nos tornamos sua imagem e semelhança.
Esse é o Deus que nos exige temor: o Deus que nos quer amando uns aos
outros, cuidando uns dos outros, realizando a sua vontade, sendo-lhe obediente nos
seus ensinamentos para que nos tornemos semelhantes a ele.
E tudo isso somente é possível pela Fé em Deus, a unidade de medida que
nos aproxima de Deus ao nos mover em sua direção; o conhecimento que nos
possibilita conhecer a realidade de Deus e pelo qual Deus se faz conhecido e
reconhecido por nós ao se manifestar em nossa vida; o conhecimento pelo qual atribuímos
significados ao Deus Altíssimo. Por isso, somente a Fé em Deus é que nos torna
tementes a ele.
É essa a compreensão que fundamenta o Partido da Fé e da Política e que o
torna um partido temente a Deus e um dos principais pilares de construção do
partido. É a coluna que sustenta as Âncoras de Fé do partido pelas quais
filiados e filiadas afirmarão a sua Fé em Deus frente a processos que lhes
possibilitem realizar a missão do partido. Um partido que pela Fé em Deus dará
forma à sua prática, guiará suas ações e submeterá suas escolhas cujo foco é o
Bem Comum.
Quando falo de Fé em Deus associada ao partido não me refiro a uma
fórmula, a uma oração de uma vez por todas, mas a um aprendizado a ser
construído no dia a dia da nossa ação política como partido político envolto às
demandas de última hora, às circunstâncias do momento e sem perder de vista sua
missão e seus princípios.
Refiro-me assim a um aprendizado a ser construído na relação com Deus,
Senhor de nossa vida, condutor de nossas ações como partido político
compromissado e comprometido com o interesse público, com os bens da
coletividade, com a vida das pessoas, com a dignidade da vida.
Se você se identifica com essa proposta, venha para o Partido da Fé e da
Política contribuir com a sua construção. Construir junto com... um aprendizado
novo. Um aprendizado tecido entre a Fé em Deus e a Política, sem preceitos ou verdades
construídas em nossas relações humanas seja de qual âmbito for. Um aprendizado
novo!
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Muito obrigada!
Fique na Paz!
Até o próximo vídeo! Se Deus quiser e com Fé em Deus!